Eles e eu.

14 maio 2010 / Tags:



De fato, eu nunca fui o tipo de garota comum. Nunca quis usar salto ou maquilagem antes do tempo ou gostei de pentear o cabelo; não esperava uma brecha na atenção de mamãe para mecher em seus perfumes ou cremes; parei de roer a unha aos 14 anos - e ainda tenho recaidas - e minha pouca vaidade se resume em conforto.

Logo, eu nunca tive muito o que conversar com minhas amigas, nem me interessava o que elas conversavam (há propósito, não estou desmerecendo-as com esta frase, longe de mim fazer isso com pessoas tão queridas). Garotos não me eram interessantes - ainda - e eu mal sabia o nome do meu próprio perfume, que dira de marcas famosas ou o que as atrizes estavam usando. Eu sempre era a última a saber da música da moda. Nunca gostei das novelinhas mexicanas - com raras exceções. Não fazia sentido ter tantas melhores amigas. Eu precisava de algo empolgante, algo interessante.

Daí, vem uma das principais marcas do meu carater: Eles. Sinceramente gostaria de saber o porquê de tudo isso; o porquê de as bobagens masculinas me interessarem tanto; o porquê de eu achá-los mais divertidos, mais confiaveis, mais sinceros; porquê as coisas só começaram a andar num bom caminho apartir do momento em que estava ao meu lado um Ele, e não um Ela.

Porém, ainda me restam apenas as expeculações destas questões; talvez tudo isso me agrade tanto porque sempre gostei de novidades, e um mundo todo de novidades me parece incrível. Talvez porque com eles pude recomeçar do zero, me tornando o que sou hoje e o que de fato me agrada. Sinceramente não sei, só conheço o fato consumado.

E esse fato é que minha vida toda é marcada pela presença Deles. E ainda o é. Seja o primeiro Ele (que convencionei chamar de "papai"), seja pelo Ele mais esperado (que convencionei chamar de "irmão"), pelo primeiro Ele que me fez suspirar de paixão, pelo primeiro Ele amigo-irmão, e todos os outros Eles que passaram , alguns permanecendo, outros deixando apenas marcas. Outros nem isso.

E - obviamente - precisaria dedicar um espaço exclusivo para estas pequenas, médias e grandes marcas deixadas em mim. Preciso ressaltar que o Ele não pode ser levado no singular, apesar da falta de marcação do plural. Ele assimirá diferentes rostos, idades, personalidades, manias, lembranças. E todo Ele que aqui for citado, está presente em um momento que não pretendo esquecer. Mesmo que Ele sequer tenha notado o acontecido.

À Ele dedico estes pensamentos, mesmo que muitos Deles sequer saibam disso.

Beijinhos,

Ilzy Sousa

6 comentários:

  1. soletrar que eu amei, é pouco,. parabéns mesmo ;)

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  2. Ana Nágiila Coelhoo14 de maio de 2010 às 20:28

    ee o seu jeitoo de ser e de pensar ée o qee mas me deishaa feliiz em saber qe em minhas amizades tem alguém tãoo concentrada com vocee. liindoo'
    te amoo yuxii <3

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  3. Espero q eu tenho sido um "ele" importante BB.
    Te amo.

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  4. AAAAFFE! "suspirar de paixão..."
    Piegas é pouco,hein?

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  5. quem disse que o amor não é piegas? Nada mais justo que usar uma frase condizente;

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