Uma (Saída pela) Tangente

18 abril 2011 / Tags: , , , , , , , ,



Sabe, eu gosto de pensar que minha vida é um seriado famoso. Que, por todos os lados onde estou, existem câmeras registrando tudo e que todos esses eventos bizarros são criações de roteiristas sádicos; que todos as pessoas que conheço são atores e que, qualquer dia desses, quando a verba acabar ou quando o público finalmente perceber o quão chato é me assistir, o diretor irá me contar tudo e pedir desculpas por toda a mentira que minha vida sempre foi. Então eu poderei começar tudo novamente.

Mas, enquanto todo mundo pensa que eu não sei sobre as câmeras, as falas ensaiadas e as risadas ao fundo, você pode me ver nesse novo episódio. Chamo-me Monalisa, tenho dezesseis anos e quando ninguém está olhando, eu finjo que sou realmente famosa!

Silêncio nos estúdio, por favor.
Luz, câmera, ação!
Tomada única.

...

O branco dos lençóis se misturava a minha própria brancura de um jeito estranho em meio ao meu quarto dominado por tons de branco, tabasco e roxo. Eu estava sentada do único modo em que se consegue pintar as unhas dos pés, uma pose no mínimo bizarra - e dolorosa, mas acho que apenas as meninas poderão me entender. Tinha certeza que ninguém entraria para ver, então pouco importava.

O escarlate das minhas unhas das mãos trazia as dos pés para o mesmo barco enquanto eu cantarolava tranquilamente, tentando imitar com a garganta a introdução de Secret Door. A letra me fez lembrar dele novamente. Aliás, infelizmente eu havia associado todas as músicas da minha banda preferida a ele - afinal, nossa banda preferida era a mesma.

Exceto o álbum Humbug, que ele não gostava muito.
Julgava depressivo demais.
E por isso era meu preferido.



Bem, o fato é que há algumas horas atrás eu decidi que aquele domingo seria inteiramente meu. Eu terminaria de lavar meu cabelo, me levantaria do chão do box, pararia de chorar e seria finalmente forte o suficiente pra por um fim em toda aquela confusão.

Então deixei meus cachos secarem como bem entendessem, coloquei aquele meu baton cor-de-pinho que me deixava com cara de roqueira decadente e um pouquinho só de rímel. Depois vesti meu short jeans que parecia ter sido mandado a um bombardeio e uma camiseta qualquer. Liguei meu notebook no máximo do som - o que não era grande coisa - e me sentei ali, para pintar minhas unhas de vermelho.

Quando terminei, deitei de costas na cama e coloquei os pés na janela. Dali, eu podia ver o céu em meio às grades. Eram mais de seis da tarde, pois as luzes do poste em frente à minha casa já havia sido acesa e brilhava amarela e nojenta. O sol já havia se despedido no horizonte e agora ficava apenas uma leve iluminação em meio ao imenso céu. Raios iluminavam por alguns instantes, cortando as cúmulos nimbos que anunciavam uma noite de tempestade.

Aquela era minha hora preferida do dia.

Há um vazio imenso quando o sol deixa o céu e você não sabe se deve desejar ainda boa tarde ou boa noite. Dá pra sentir suspiros de alívio em todos os escritórios do país, quando os funcionários finalmente são dispensados. Sempre imagino às seis da tarde como um casal que acaba de ver o pôr-do-sol à beira de um lago, então ela coloca a cabeça no ombro dele e ambos decidem silenciosamente prolongar aquele momento mais um pouco.

Infelizmente, o casal da minha imaginação se transformou em Guilherme e eu. Uma rajada de frustração soprou minhas veias, obrigando meu sangue a circular mais rápido e corar todo meu rosto. Senti minha jugular pulsar forte e dolosamente e a circulação repentina fez meus pés pinicarem.

De algum modo muito doloroso, ele havia tomado conta de todas as minhas lembranças, todos os meus lugares preferidos, todas as minhas músicas e especialmente, todo meu coração. Como uma doença maligna e silenciosa, que se alastrava por cada parte ínfima da minha vida. Quando percebi, eu o havia deixado se tornar parte essencial à minha existência.

E finalmente me dei conta de que estava perdidamente apaixonada por ele.

Nesse momento, você espera que eu descreva aqui alguém como Chace Crawford ou Robert Pattinson, e tal como seus personagens nos filmes e seriados, que ele seja o cara mais perfeito do mundo, não é? Acredite, o meu Guilherme é um cara bem normal.

Na realidade, ele tem um cabelo ondulado que fica muito frisado se ele tomar chuva e que me faz ter pavor de que o meu fique igual, umas íris bem grandes e castanhas, mesmo dentro daqueles olhos pequenos. E ele tem uma verdadeira obsessão por blusas listradas que o deixa um tanto estranho, já que ele é meio magro. Mas, devo admitir que tem um sorriso bem incomum. Cheio de dentes e alegria.

Ah, o detalhe mais importante sobre Guilherme é que ele é gay.
Isso mesmo, gay.

Agora você deve estar se perguntando como uma mulher pode se apaixonar por um gay. Bem, eu posso explicar. Apesar da aparência bem comum, por dentro o meu Gui não tem nada de comum. Certo, ele gosta de usar sarcasmo como quem diz bom dia e tem umas manias bem estranhas de verdade como perguntar toda hora se seus lábios estão ressecados ou de arrumar minha franja como se fosse meu cabeleireiro particular, mas, ele sabe todas as falas dos meus filmes preferidos decoradas, e escuta todas as bandas que eu mais amo no mundo e, claro, tem aquele abraço protetor que me dá a sensação de estar abraçando o Batman; ele escreve poemas e todos os dias, eu vou a casa dele ver o pôr-do-sol daquela janela lá no andar de cima enquanto ele ler Drummond ou Camões naquela voz de locutor de rádio.

Gosto de brincar que ele é uma versão melhorada e em corpo masculino de mim. Então, quando eu finalmente soube a opção sexual dele - que, acredite, não é nada clara - não foi bem um susto, já que, eu sou uma mulher, nada mais natural que a pessoa mais parecida comigo que eu já conheci seja também um tanto afeminada.

O problema é que eu só soube disso depois de já ter deixado-o adentrar em minha vida. E isso tornou tudo mais difícil. Porque, por mais que eu tente me afastar, ele sempre está ao meu lado, me envolvendo com seus braços e seus perfumes, me fazendo rir ou recitando algum dos meus trechos preferidos das músicas em meu ouvido. E ele se deita ao meu lado relaxado, deixando suas veias meio saltadas encostarem-se aos meus pulsos enquanto ele brinca com meus dedos.

Na realidade, o Gui é bem homem pra um gay.

E a minha dor, não é saber a opção sexual dele - muito pelo contrário, depois de conhecê-lo me tornei amiga de uma porção de homossexuais e simplesmente vos adoro -, mas sim o fato de que eu não tenho chance alguma com ele. Ele não se sente atraído por nenhuma das minhas curvas ou por meu baton vermelho. Troco de roupa em sua frente o tempo todo e ele nunca sequer me lançou uma piada maliciosa. Na verdade, ele esta sempre olhando em outra direção, nunca pra mim.

Todos esses fatos me corroem todos os dias como feridas expostas ao sol, porque, quando eu finalmente achei o homem dos meus sonhos, ele é gay! E eu nunca me senti capaz de dar um basta naquilo... Até agora.

Porque a partir de hoje, decidi que é hora de superar isso toda essa palhaçada.

Pretendo me afastar cada vez mais até poder sarar essas feridas e quando finalmente puder entender que ele não pode, nem vai ser meu, voltarei plena de mim e para ser a melhor amiga que alguém pode ter. Mas, enquanto isso, preciso de muito café, lágrimas, unhas roídas e banhos demorados.

Lancei ao ar um suspiro entrecortado pelo choro preso no fundo da garganta e senti alguém entrar no meu quarto. A pessoa aproximou-se, colocou os joelhos em minha cama. Não abri os olhos. Meu irmão gostava de vir ao meu quarto simplesmente deitar-se perto de mim e perguntar se eu estava bem. Eu respondia que sim e ele saia, ou ficava para que eu fizesse um pouco de carinho em seu cabelo.

Senti a pessoa deitar-se em minha barriga e sorri. Meus dedos procuraram automaticamente os cabelos do meu irmãozinho, mas não encontraram cachos e sim, ondas.

Abri os olhos assustada e vi as enormes Iris de Guilherme me observando. Levantei-me no mesmo instante tomada pelo susto. - Como você entrou aqui?! - não pude controlar minhas palavras, nem meu susto. Era aquela sensação rídicula de pensar tanto em alguém e acabar por chamar a pessoa através de pensamentos. - Pela porta. - ele disse com simplicidade e com um olhar de dúvida, agora se sentando em minha cama de frente a mim.

Observei que caíam pequenas gotas d'água dos fios do cabelo dele e sua camisa estava marcada por algumas delas. Só então ouvi o barulho da chuva fraca lá fora. - Porque você não apareceu lá em casa hoje? - ele perguntou, mas deixou pra lá enquanto franzia o cenho em minha direção: - Que baton é esse, Monalisa?! E esses cachos?! Ah por favor... - e ele levantou-se pegando uma das minhas escovas na penteadeira. Depois pareceu lembrar-se de algo e deixo-a lá. Voltou à cama olhando pro chão, pensativo.

Fiquei parada e senti que me encolhia pouco-a-pouco de saber que ele estava me vendo naqueles trajes horríveis e com o cabelo daquele jeito. Ele podia não sentir atração nenhuma por mim, mas mesmo assim eu ainda queria estar pelo menos bonita quando ele me visse... Só então lembrei que aquilo não importava mais.

- Você veio na chuva? - perguntei, preocupada, enquanto fiz menção de levantar e pegar uma toalha para ele secar o cabelo. Quando ia me levantar, ele segurou meu pulso: - Não, fica aqui... - ele fez uma pausa, enquanto eu me sentada em cima de uma das minhas pernas, sem entender. - Eu vim porque precisava falar com você, te esperei e você não foi, então decidi que deveria vir... - e ele me deu um sorrisinho pequeno e envergonhado.

Esperei que ele começasse a falar enquanto o observava. Ele parecia separar as palavras certas dentro do cérebro para me fazer entender algo bem difícil, como números complexos ou o princípio da incerteza. Então, num lance de olhos brilhantes em minha direção, ele me deu um daqueles sorrisos que significava que ele finalmente havia encontrado um jeito de explicar.

E me beijou.

É, simplesmente assim. Curvou o corpo sobre o meu, inclinando-se e segurando os meus pulsos. Primeiro, eu não soube como reagir. E não venha querer me criticar, afinal, como se reage quando o seu amigo gay resolve te beijar?! Minutos depois eu lembrei. Senti nos dois caindo suavemente na cama e minhas mãos alcançaram o pescoço dele. As mãos dele deslizaram para a minha cintura e eu o senti colocar uma das pernas entre as minhas.

Suavemente, ele me beijou por muito tempo. Até quando ouvimos a voz de minha mãe perguntando se ele ficaria pro jantar. Então ele me sorriu alegre e eu me vi gritando que sim a minha mãe, ainda muito atordoada. O vi rolar para o meu lado na cama e fixei meus olhos no teto.

O que diabos havia acontecido ali?! Eu só podia estar sonhando, decidi. Ouvi o sorriso bonito dele próximo ao meu ouvido, senti vontade de beijá-lo novamente e decididamente sabia que estava sonhando.

- Olha, Mona, desculpa por isso... - ele começou e eu o senti me observar. Preferi continuar olhando o teto. Era mais confortável. - É que... Bem, eu não vi outro modo de te fazer entender isso. - declarou com simplicidade. O vi mover-se na cama e apoiar o cotovelo num travesseiro, enquanto continuava falando: - É, eu sei, eu sei como isso deve ser confuso pra você, afinal, você sabe que eu... - ele deu um pequeno risinho - Bem, eu beijo as mesmas bocas que você costuma beijar. Mas... - então ele parou subitamente e declarou com um suspiro: - Mona, dá pra você olhar pra mim?! Eu estou tentando me declarar pra você, porra, olha pelo menos nos meus olhos!

E então, ainda sentindo-me sonolenta, me levantei e me vi completamente furiosa. - Que diabos você pensa que está fazendo Guilherme?! Alguma espécie de piada lunática?! - eu disse por fim e me senti ofegante. Sentia que ia romper em lágrimas a qualquer instante. Ele era mesmo tão cruel aquele ponto?! Ele havia notado que eu estava apaixonada e resolveu fazer alguma brincadeira com isso?! Doía tanto imaginar...

- Hãm? O quê? Hey, Mona, fica calma, porra!
- Calma?! Me diz como eu posso ficar calma se você esta tentando brincar com meus sentimentos?!
- Quê?! Sentimentos?! Ah, Meu Deus não me diga que você também está... - e ele começou a rir. Rir muito mesmo. Rir divertindo-se como se eu tivesse acabado de contar uma piada muito boa.

Minha fúria explodiu dentro de mim. Era tudo uma grande brincadeira dele e agora ele sabia que eu o amava. Vi-me colocar meus joelhos sobre as pernas dele e começar a tentar batê-lo. Eu queria machucá-lo de verdade. Fazer com que ele sentisse cada uma das minhas mágoas, cada uma das minhas frustrações dos últimos meses. Mas, quanto mais minhas unhas investiam contra o rosto dele, mas ele ria. Quando vi eu estava chorando. Chorando como uma criança desamparada.

Até enquanto que ele conseguiu me dominar e prendeu-me novamente pelos pulsos na cama e sentou-se ao meu lado. - Se acalma, Maluca! - ele disse, ainda entre um sorriso e me puxou para um daqueles abraços calorosos. Como ele podia ser tão frio, cínico e cruel aquele ponto?

- Eu te odeio, Guilherme... - eu me ouvir dizer bem baixinho, enquanto ele me apertava ainda mais contra seu corpo e eu soluçava. Depois que eu me acalmei um pouco, ele deu um pequeno risinho: - Você sabe que não me odeia, aliás, nós dois sabemos. Eu não sou cego, Mona, eu sei quando uma mulher está me dando mole... - e eu me senti encolher de vergonha ainda mais. Então ele já sabia? Eu quis morrer naquele momento. - Mas, isso é impossível, eu sei que é um grande erro, Gui, pensei que você nunca pudesse notar e... - e eu me vi calar novamente.

- Erro? - ele sorriu pra mim enquanto me soltava do abraço e colocava uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Onde está o erro em estar apaixonada por mim...? - ele disse abaixando a cabeça e me fazendo olhar nos seus olhos, mesmo que eu tentasse olhar para o chão. - Na verdade, o único erro que eu vejo aqui é você estar tão triste... Pensei que se eu te beijasse, isso te faria sorrir, não chorar... - e ele me olhou por alguns instantes.

- OK, preciso explicar, não é? - ele respirou um pouco, pegou minhas mãos entre as dele e observou-as fixamente enquanto falava: - Olha, eu sei que isso tudo vai soar muito bizarro, mas... Bem, você sabe, eu namoro homens e é, eu não sinto atração nenhuma por mulheres... Mas, tudo isso mudou até aquele dia em que você esbarrou em mim no refeitório. E tudo aconteceu de um jeito muito louco e eu não consegui acompanhar. Quando percebe, sentia uma enorme vontade de te ter sempre por perto, e todas as vezes que eu tentava escrever, via seu rosto sorrindo pra mim, ou sentia seu perfume ainda na minha blusa... E eu também percebi que você de alguma forma me correspondia.

- Vamos combinar, você é tudo aquilo que eu sempre procurei em alguém e que eu jurava só poder encontrar em meninos... Você bebe como um menino, joga como um menino e fala palavrão como um menino, mas é delicada, feminina e suave quando me abraça. E tudo ficou insuportável quando decidi hoje à tarde que queria muito morder tua boca quando você usa aquele baton vermelho... - e ele me espiou por cima dos cílios nesse momento, sorrindo muito sem graça. - E eu vou entender perfeitamente se você disser não e se não quiser mais ser minha amiga depois disso, afinal, o que vão pensar? Você, namorando comigo?! Mas... Bem...

Meus olhos saltaram das orbitas. Eu estava ouvindo bem tudo aquilo?! Não pude deixar de rir. E notei que todo meu ódio havia sido dissolvido por uma onda enorme de amor e alegria. Então não me controlei. Lancei meus braços ao redor do pescoço dele e o mordi no lábio inferior. Ele deu uma risada e me beijou novamente.

Só nos separamos quando minha mãe adentrou ao quarto e perguntou o que diabos estava acontecendo ali. Rimos um pro outro enquanto a víamos sentar-se na cadeira da minha escrivaninha e procurar ar pra respirar. O Gui revirou os olhos e me olhou, meio que rindo: - Será possível que todas vocês vão surtar quando eu disser que estou apaixonado por você, Mona?

Eu ri. Ri mais feliz do que jamais estive. Afinal, quantas vezes na vida o seu amigo gay te pede em namoro?! Naquele momento, desejei beijar as bochechas do meu diretor-imaginário e agradecê-lo por toda aquela loucura.

Esse não é um seriado tão chato assim, afinal, não é?

14 comentários:

  1. Claro que não! Mesmo depois do ataque da mãe da Mona, fico feliz por ela! kakakaka.. Arrazou, Ilzy! E olha eu sendo a primeira a comentar de noooovo! Quero um troféu, hein!

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  2. uhauahauhauahauahuahauah
    fico me perguntando se isso aconteceu contigo! kkkkkkkkkkk

    Parabens, otimo texto.

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  3. Pronto. Decididamente, estou viciada no que a Ilzy escreve...

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  4. Então somos duas, Ana.
    Ilzy, o que foi isso, menina? Amo quando contos me fazem chorar, e esse me fez. Olha, eu poderia ficar aqui, te falando um monte de coisas, mas você já ouviu tanto né? Só quero te perguntar uma coisa: quando é mesmo que o seu livro vai sair? Quero todos os seus contos guardados comigo.

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  5. MuhAUhAuAHuA da até vontade de virar gay MAUHuAHuaha como a vida pode ser bela por simples coisas, isso é fantástico ^^.
    Te Adoro Yazitah

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  6. Excelente, adorei o jeeito que você descreve as coisas e trás palavras certas na hora ceerta, não tem como parar no meio de um texto assim, parabéns *.*

    Mas eu não gostaria que um dos meus amigOs gays se declarassem pra mim, hahaha

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  7. Acho que esse se tornou um dos meus contos preferidos. Não que os outros não sejam bons, são ótimos, mas esse foi especial pra mim *-*
    Parabéns Ilzy

    PS: Ana e Izzie, bem vindas ao clube "Viciados em Ilzy Sousa"(:

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  8. Ilzy, foi inevitável não lembrar do filme "Show de Truman" quando você abriu o post. Ele retrata exatamente isso que você descreveu. Talvez você não o tenha assistido, se isso for verdade, assista!

    O conto narra uma situação bem comum na fase "adolescente", principalmente pelo fato de ser uma época de descobertas, de desejos; uma fase de conhecimento. Como ele descreveu, ele procurava uma mulher, mas que fosse mais parecida com ele. Simples. Porém, encontrava isso em meninos, somente, até encontrar a personagem (ou você, não sei).

    Enfim, falei tudo isso pra dizer que gostei do texto. :)
    Beijos
    www.folhetimonline.com.br

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  9. Muito bom Ilzy! vc sempre surpreende com seus contos... Amei!

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  10. Mais um conto pra minha lista de preferidos! ;)
    Parabéns flor!
    Lindo como sempre! =)

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  11. Amei!Super sua fã a partir de agora...

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  12. É lógico que não!! Amei demais! Esse conto entrou pra minha lista de favoritos! :D

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