O (re)nascer da Fênix

27 março 2011 / Tags: , , , , , , , , , ,



Meu braço estava sob meus olhos e eu observava a escuridão dentro de mim. Ao contrário da maioria das pessoas, eu gostava do escuro. As pessoas têm medo da escuridão porque não sabem lidar com aquilo que não podem controlar. Eu sabia controlar minha escuridão. Minha alma jazia podre e escura dentro de mim e eu continuava controlando-a, limpando-a com qualquer coisa ácida o suficiente para fazer minha cabeça girar, como fazem as loucas paixões.

A mão grande e gelada dele estava parada na minha nuca, entre minhas madeixas escuras e cacheadas. Ele tentava roubar o calor dali deixando-a quietinha, enquanto disfarçava que simplesmente me deixava deitar em seu braço. Eu gostava do toque gelado na minha nuca.

Nós dois estávamos deitados no chão do apartamento dele. Antes de fechar meus olhos, eu o vi colocar a carteira, as chaves e três garrafas ali no chão, ao seu lado. Mexi minhas pernas e meu vestido preto e curto subiu ainda mais. Não me dei ao trabalho de arrumá-lo. Meus saltos mal me deixavam arrumar minhas pernas.

Senti minha saliva com gosto de Martini pedindo para descer pela garganta. Mais alguns instante e parecia que aquela agonia ia me matar, então engoli em seco. Ao fundo da minha traqueia eu ainda sentia o gosto de canela daquele último cappuccino com quem amanhã será meu ex-namorado.

Tirei o braço dos olhos e me levantei com cuidado. Eu não estava bêbada, tinha derramado em mim muito mais do que aquilo que ingeri. Passei uma das pernas pelo quadril dele e me sentei sobre ele. Coloquei as mãos uma de cada lado da cabeça dele e meus cabelos formaram um arco selvagem que impedia a luz (que entrava em formas quadradas pela janela fechada) de chegar até ali.

Eu queria levá-lo para minha escuridão.
Prendê-lo ali e tê-lo apenas para mim.



Ele abriu os olhos e sorriu para mim. Engraçado como quando ele o fazia, o mundo parecia mais claro, um tanto menos confuso. Eu gostava de sorrir quando o via sorrir. Era curioso pensar nisso, sabendo que eu o conhecia há apenas algumas horas.

A promise to get well.

Meu namorado havia acabado de sair do meu apartamento. Ele precisava dormir cedo porque tinha aula na manhã seguinte - isso que dava namorar um colegial mais novo dois anos que eu, sempre pensei. Depois de um beijo apaixonado na porta, ele sorriu e se desculpou novamente por não poder ficar comigo. Havíamos passados horas com um filme meloso sobre amor e todas essas porcarias de sentimentos. Ele chorou no final. Eu também chorei, mas por saber que ele não estaria mais comigo no próximo dia.

Então, fui tomar um banho. Todo meu corpo clamava por algo alcoólico e colorido que pudesse me limpar por dentro. Vesti a primeira coisa que achei, mas fiz questão da cor - que fosse preto, eu estava entrando num luto, afinal. Sai para aquele bar que ficava bem longe da minha casa - ou de onde meu namorado morava - e, chegando lá, sentei-me num dos bancos mais isolados do lugar e sorri seduzindo o barman, pedindo a coisa mais bonita e alcoólica que ele pudesse fazer o mais rápido possível.

Flertei com ele por alguns momentos, até começar a beber um Martini cor-de-rosa com amoras flutuando dentro da taça chique. Um prazer se apoderou dentro de mim após saciar aquela vontade latente. Minha escuridão tomou conta de mim minutos depois trazendo todos os meus problemas com ela numa nuvem densa da qual não poderia fugir. Eu não mais olhei pra nada, exceto aquele espelho que refletia meu rosto bonito e maquilado como eu gostava. Meu baton vermelho fazia minha boca abrir-se levemente, assim como a dos outros caras do bar. Eles me queriam, eu sabia disso e provocava.

Mas, não agora. Agora eu estou de luto.

Então, ele chegou. Sorrateiro e não digno de atenção. Carregava uma guitarra numa bolsa em suas costas. Usava uma boina cinza que escondia alguns fios de cabelo negro sem corte, eu sabia por que alguns deles escapavam da sua prisão. Tinha uma barba por fazer e um rosto lindo. Ele sentou-se alguns bancos de mim. De primeira, não notou minha presença ali, pediu uma dose de uísque que tragou num gole só. Então ele me notou na minha análise minuciosa de sua figura. Deu um sorriso como se me conhecesse há anos. Eu virei o rosto para o espelho novamente.

Ele pediu outra dose do uísque e do meu Martini, pegou os dois e sentou-se no banco ao meu lado, trazendo-o para mais perto de mim. O joelho dele tocava a minha coxa nua. Empurrou o copo do Martini até que ele tocasse em minhas mãos cruzadas sobre o balcão de madeira. Não o olhei. Ele me observava pelo espelho com dois grandes olhos de um verde esquisito e brilhante. Era da mesma cor dos mares que descreviam nos poemas antigos sobre este país. E tinham um tom dourado misturado ao verde. Cintilava mesmo a luz baixa. Dava medo.

Desviei os olhos pro Martini. Pesquei uma das amoras com o guarda chuva de enfeite. Coloquei-a na boca e tomei coragem de observá-lo novamente através do espelho. Ele estava com o rosto virado, com os olhos fixos em minha boca a mastigar. Observei uma tatuagem de tamanho médio que ficava no pescoço dele. Era uma nota musical. Achei-a linda. Virei meu rosto para encará-lo pela primeira vez.

Ele tomou seu copo e propôs um brinde com uma sobrancelha arqueada e um sorriso galante. Dei de ombros e peguei o copo de Martini. Brindamos olhando-nos nos olhos. Ele tomou tudo num gole novamente. Imitei-o. Ele sorriu de um jeito lindo e cheio de dentes. Eu o observei.

- Augusto. - Ele disse com simplicidade enquanto mexia o joelho em minha coxa. Ao escutar o nome dele (e não sei se por efeito do álcool em meu sangue) comecei a rir. Ele me olhou com um vinco entre os olhos de curiosidade. - É o nome do meu namorado. - disse-lhe com simplicidade e um sorriso largo. Ele também riu. - Não me diga que se chama Renata... - ele continuou a piada. Eu (ainda sorrindo) completei: - Dáhlia. - e ele fingiu um alívio com um suspiro e uma mão no peito.

Eu ri.
Ele riu.

- Nome de flor? - ele me olhou curioso.
- Nome de flor. - confirmei, sorrindo.
- Tem espinhos? - ele quis saber.
- Milhares deles. - eu alertei.
- Com o mesmo perfume? - ele arqueou novamente a sobrancelha.
- Não, um perfume diferente. - eu lancei.
- Posso sentir? - ele parecia brincalhão, mas não deixava de ser um pedido.
- Eu tenho namorado. - eu disse seca.
- Eu também tenho namorada. - e fez uma pausa subjetiva. Eu li algo como "quem se importa?" no silêncio de seguida. - Posso sentir?
- Pode... - confirmei sem perceber que simplesmente estava perdida no olhar dele.

Senti o joelho dele mais próximo ainda, enquanto ele inclinava sobre mim e tocava meu pescoço com o nariz. Ele respirou ali, enquanto fazia um traçado com a ponta do nariz gelado sob a pele macia do meu pescoço. Fechei os olhos aproveitando aquela sensação. Permaneci de olhos fechados até depois de ele se afastar.

- Meu apartamento fica a duas quadras daqui. - ele anunciou em forma de convite.
- Eu tenho namorado. - eu repeti segura disso.
- Mas não gosta dele. - ele disse como se soubesse de tudo.
- Como sabe? - perguntei surpresa e curiosa.
- Se gostasse, nunca teria aceitado meu Martini. Ou meus sorrisos. Ou me deixado sentir seu perfume... - ele sorriu com simplicidade, provando sua teoria. Levantou-se e me ofereceu seu braço e outro sorriso.

Don't worry 'cuz I'm not the kind that kiss and tell.
I don't recall them anyway.

Coloquei minha mão insegura no braço dele, o vi pagar as duas contas e lançar um olhar de vitória para o barman, então saímos do bar. Um vento gelado nos esperava lá fora. Ele me abraçou pela cintura e caminhamos assim.

- Então... Onde o seu namorado está?
- Como?
- Porque você não gosta mais dele e preferi estar nos braços de um estranho que nos dele?
- Foi um amor não planejado... - fiz uma pausa, notando que me sentia a vontade para falar sobre aquilo com ele - Ou melhor, totalmente planejado. E está chegando na hora do ato final.
- Não entendi.
- Eu não pretendia gostar dele. Mas, gostei. Eu não queria que ele tivesse gostado tanto de mim. Mas, ele gostou. Deixei de gostar dele. Ele continua gostando de mim. Resolvi que faria as coisas serem perfeitas para ele, e depois terminaria de um jeito bonito tudo isso.
- E porque simplesmente não terminar logo?
- Uma raposa uma vez me contou que sou eternamente responsável por aquilo que cativo...
- Seu namorado cativou essa raposa?
- Sim...
- Mas, não você.
- Não...

E ele me olhou profundamente, tentando me desvendar. Paramos no meio da rua deserta. E ele me beijou. Um simples toque em meus lábios vermelhos e eu o mordi o lábio inferir. Ele sorriu enquanto eu ainda tinha seu lábio entre os meus dentes. Empurrou-me com delicadeza para uma parede gelada e me beijou intensamente. Minhas mãos foram para sua nuca e as dele para os meus quadris, com um respeito admirável.

Andamos de mãos dadas até o apartamento dele. No elevador, ele me beijou novamente e me contou sobre a sua namorada e o quão longe ela morava. Além de comentar sobre como lealdade era mais importante que fidelidade. Eu concordei e senti ciúmes de cada uma das palavras bonitas que ele mencionava sobre ela. Ri do meu ciúme. Ele riu comigo, mesmo sem saber do quê estava rindo.

Quando entramos, ele desculpou-se pela bagunça, mas não parecia realmente preocupado com isso. Perguntei onde era o quarto dele. Ele apontou para a porta semi-aberta à frente. E quando ele voltou me encontrou deitada no chão, calada. Deitou-se ao meu lado sem nada dizer, colocando seu braço como apoio para minha cabeça.

O resto você já sabe.

- Que você me diria se eu dissesse que já me cativou? - ele me lançou, sorrindo e pegando uma das minhas mechas que caia em direção a ele. - Eu não diria nada, mas ficaria feliz. - Então ele sentou-se comigo ainda em seu colo. Beijou minha testa com carinho e me abraçou com proteção. Ficamos assim por alguns minutos. Ou horas. Ninguém estava contando...

- Preciso ir. - eu anunciei com o mesmo tom que se diz pra alguém que sua mãe morreu. Ele fez um careta e assentiu. Tentei levantar, mas ele me pediu para esperar só alguns instantes. Esticou o braço, pegou minha bolsa e vasculhou-a. Achou meu celular, discou um número e salvou, tudo isso enquanto murmurava uma música que eu não conhecia. Ele não parou de murmurar. Levantei-me e ele me imitou. Entregou-me a bolsa, o celular e um beijo demorado apenas em meus lábios. Levou-me até a porta e apontou o celular.

- Que música é essa que você está murmurando?
- Uma música pra você. If I Ever Feel Better, do Phoenix.
- E que música devo murmurar pra você?
- Armistice, também do Phoenix.
- Tudo bem. - eu disse confirmando.
- Tudo bem. - ele disse, num tom de que nada estava bem. Eu apenas confirmei com a cabeça. Nada estava bem.

Então eu entrei no elevador e fui embora murmurando a minha música e sabendo que ele murmurava a dele. No outro dia ouvi e li as músicas. Entendi perfeitamente porque ele as estava murmurando e não deixei de sorrir. Mas, agora eu tinha um difícil ponto pela frente.

Meu futuro ex-namorado estava a caminho do meu apartamento.
Eu me sentia uma fênix morrendo para viver novamente.

If I ever feel better
Remind me to spend some good time with you
You can give me your number
When it's all over I'll let you know...



...


NOTA DA AUTORA; Para melhor compreensão do texto, sugiro que se leia as duas letras das músicas indicadas. Mas, essa nota é mais um agradecimento:

OBRIGADA DE CORAÇÃO à todo o carinho que venho recebendo, tanto dos novos leitores, quanto nos antigos. Se não fossem vocês, talvez eu já tivesse desistido de escrever.

E por favor, se gosta dos contos, inscreva-se ali do lado, sua foto fica linda do lado dos contos. E comentem, eu sempre estou interessada em saber como vocês se sentiram lendo, ou no que precisa melhorar.
Beijo enorme,
Ilzy Sousa.

28 comentários:

  1. Amei! Adoro a mistura de sentimentos e essa coisa toda. Parabéns, escreves muito bem!

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  2. Narrativa envolvente e sensualmente poética.

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  3. perfeito. fazia tempo que não passsava aqui com tempo pra ler com calma e tal, e, putz, maravilhoso, um dos melhores que já li aqui; com toda a questão das letras das músicas, e a traição com gosto bom e tal... parabéns ilzy, continue escrevendo e não pare nunca! :*

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  4. esse é um daqueles contos que confirmam a tese de que amor é uma coisa e tesão outra, muitas vezes em esferas separadas, mas queremos fazer acreditar que fazem parte de uma mesma coisa, esse desejo em unir o que por vida nao se completa por completo, sereno abraço!

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  5. confesso: phoenix é meu ponto fraco.

    e sobre renascer, acho que a fênix aqui de dentro anda meio desacreditada. senti inveja da sua personagem, confesso de novo. exacerbadamente incrível, sensual mas melancólico, capta com perfeição os erros que cometemos pra somente deixar tudo bem; e como eu sei o que é isso.

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  6. Esse renascimento é maravilhoso! Adorei o texto, o blog, teu lar.
    Te acompanho agora.
    Beijo grande.

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  7. Parabéns!!!
    Mais um conto seu que me deixa fascinada!!!
    Beijos

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  8. Muito bom! Parabéns, sempre parabéns... Vc chega longe...

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  9. Cara, que menina louca essa! Percebi que a personalidade de quem se entrega com bebidas ou coisa do gênero formam um bom campo para seus contos, não é? Se não for me corrija! Um grande beijo!

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  10. Sabem, o que mais me encanta em comentários é a sensibilidade dos leitores. Incrível como vocês vêem coisas que eu sequer penso quando estou escrevendo. E que acabam sendo mesmo verdade.

    Carol: eu tbm amo misturas de sentimentos, como já deve ter notado nos texto. Vivo reclamando de amores complexos, mas no final, eu gosto mesmo desse não-simples, desse precisar pensar.

    Julio: Não sabes como me alegra ler isso vindo de você, muito obrigada.

    Mari: Awn, ainda bem que você voltou então, amor! Sinto falta dos teus comentários. Pode deixar que não vou parar tão cedo ;)

    Sebastião: Juro que não pensei por essa forma quando escrevi, mas colocando assim, vejo muito sentido em suas palavras descrevendo as minhas. Obrigada por isso ;)

    Veronica: Sabes, eu amo confessar coisas pra ti, V., e uma dela é: a fênix dentro de mim está como a fênix do texto. É dificil essa fase de morte para recomeçar, mas é necessária então preciso continuar, por mais sofrido que seja.

    Nara: seja bem vinda, Nara! E muito obrigada por vir aqui compartilhar isso comigo ;)

    EeP: ae o/

    Bia: oun, Bia, obrigada! Espero nunca errar o passo contigo e os textos ;)

    Carol: obrigada Carol! Tomara, tomara ;D

    Bruninha: Parando pra pensar, tens razão! Gosto mesmo de brincar com os sentimentos de pessoas embriagadas, ou perto disso, porque o corpo e a mente estão sem barreiras, dá mais sentimentos as coisas, acredito eu.

    Então, galerinha, continue comentando e muito obrigada por todo o carinho!

    Beijão

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  11. Dá vontade de se apaixonar... de enlouquecer, de viver!
    parabéns, lindinha!

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  12. A literatura veio com ar de paixão, mas o que envolveu mesmo foram as emoções. muito bom. *-*

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  13. É uma mistura de sentimentos e emoções tão perfeitos que fascina! é tão bom imaginar cada conto em minha vida até me sinto mais viva...
    ilzy continue assim seus contos são maravilhosos e são uma ótima inspiração para mim, queria que um desses contos fizesse parte de minha pequena estória seria demais ;]

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  14. definindo e resumindo tudo, só posso dizer/teclar uma palavra: perfeito

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  15. Mulher, tu é demais, adorei aqui..
    de verdade, vou seguir!

    beijos da guria do twitter @sarahandjoshua

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  16. Mto bom amor.. leitura envolvente e interessante, gostei mesmo s2
    Eu já troquei uma idéia com essa Raposa xD

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  17. Antes de você mencionar, já imaginava alguma música no tom de Phoenix ou Kings of Leon.

    Gostei bastante do conto, Ilzy. vou me inscrever no feed pra receber os próximos que estão por vir.

    Beijos e boa escrita! ;)
    www.folhetimonline.com.br

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  18. Ilzy eu como já cansei de falar amo os seus textos.Me deixam tão absorta e me fazem refletir bastante sobre quem eu sou.Nem pense por um momento deixar de escrever é um dom que você tem. Parabéns :D

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  19. Muito bom, sensacional, cada linha, cada citação, cada cuidado.
    E o Petit Prince, fabuloso, a raposa.

    Parabéns e muito mais sucesso, conquistou mais um fã!

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  20. vi seu link no twitter, vim rapidamente ver do que se tratava. contudo pela meu excesso de distrações acabei nao lendo nada, mas salvei nos favoritos com o titulo 'Ler urgente'.
    E li, me encantei, me apaixonei, me envolvi.

    Agradeço por ter me mostrado suas palavras, e agradeço por tê-las escrito. Aprecio um bom texto, tanto quanto um bom vinho, um bom amor.

    faço questão de colocar na lista dos meus blogs favoritos.

    beeeijos

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  21. posso falar que foi um dos meus textos favoritos até agora? <3 sério, todos os seus textos são bons, mas este em especial me prendeu de começo a fim. cada detalhe, cada palavra. foi como se eu estivesse vendo aquela cena, ouvindo os pensamentos de cada um. e a história foi tomando um rumo estranho, mas um estranho bom. não sei, imaginei que fosse ser uma história e acabou sendo outra, totalmente diferente. e isso não é ruim. adoro surpresas *-*.
    se cuida :*

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  22. Own gente! Essa menina é uma diva da escrita. *-*
    Adorei!!!

    Com orgulho, sou teu fã.

    Bjin ;**

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  23. Ilzy, seus textos tem fibra! nesse, gostei da passagem do "eu" para o diálogo (entre cortada) e a valsa da sedução.
    é envolvente, é palpável. tem o clichê da "menina mulher, sonhadora em auto descoberta", e é longo, mas bom. sds, dagoberto.

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  24. Davi: então passou tudo que eu queria, poeta! :)

    Amanda: Tudo isso? xD Obrigada, Amanda!

    Priscila: Nossa, Pri, muito obrigada viu? Você não sabe como ler esse tipo de coisa inspira.

    Daniele: Obrigada, Dani!

    Sarah: oun, Sarinha, obrigada!

    Liana: obrigada!

    Rodrigo: Essa é a melhor raposa, maninho <3

    Ankhmaya: Ficou tão claro assim? Ainda bem, foram as maiores inspirações. Obrigada!

    Mariana: Não vou deixar, Mari, nunca, por palavras como essa. Obrigada de coração.

    And: Nossa, obrigada And!

    Marcela: E eu te agradeço por vir aqui e me deixar te envolver nessas palavras! Muito obrigada por me colocar no seu blogroll, sweet!

    Violeta: Nossa, tudo isso?! Caramba, obrigada Vih! Obrigada mesmo! Aliás, posso acrescentar que seu nome é lindo? *-*

    Linniker: Vindo de ti é ainda mais especial, Link, sabes que amo tudo que escreves <3

    Dagoberto: Muito obrigada!

    Tatiane: obrigada, Tati!


    Bem, é isso por enquanto e novamente: obrigada por todo esse carinho, pessoal, isso dá forças pra qualquer escritor ir cada vez mais longe e ser cara vez melhor!

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